As colônias são pequenas (chegando a pouco mais de 1000 indivíduos) e inseridas diretamente na fonte alimentar (madeira seca); são de desenvolvimento lento, podendo demorar 5 anos para tornar-se maduras (revoada), vivendo por mais de 10 anos. Os soldados pouco numerosos usam a cabeça para tapar a entrada da colônia. Os integrantes da colônia deixam pelotas fecais típicas em forma de pequenos grânulos (semelhante a areia grossa). Revoadas em interiores (presença de grande quantidade de asas e siriris mortos) e pelotas fecais escuras (pó de cupim) devido a oxidação, denotam infestações antigas.
Os soldados com 4 a 5 mm de comprimento, com cabeça de coloração marrom escura a preta, mandíbula esmagadoras, curtas e robustas. Pseudo-operários de coloração, cremes ou amarelada. Alados pigmentados com asas hialinas (transparentes) e iridescentes (fenômeno ótico que faz certos tipos de surpeficies refletirem as cores do arco íris) É a mais importante praga entre os ditos cupins de madeira seca. As fezes de formato granuloso (resíduo fecal) típico nos cupins de madeira seca, não deve ser confundido com o pó fino (broca). Estes insetos infestam madeira seca de todas as densidades e materiais celulósicos em geral, causando danos expressivos, mas não atacam partes vivas de árvores.
Cupim subterrâneo, cupim de solo.
Espécie exótica, de hábito normalmente subterrâneo, introduzida no Brasil na década de 20. Podem forragear mais de 100 metros de distâncias do ninho principal. Possuem colônias com milhões de indivíduos; realizam caminhamentos típicos em forma de túnel. Soldados e operários podem viver em condições laboratoriais por 3 anos. A rainha é longeva e pode colocar milhões de ovos durante toda a sua existência. Os soldados com 5mm, cabeça ovalada de cor amarela com fontanela grande e arredondada; corpo claro, aparelhado com defesas mecânica (produção de substância pegajosa de cor leitosa). Operários cegos e de coloração esbranquiçada.
Rainha fisogástrica com aproximadamente 2cm de comprimento e o rei com aproximadamente 6mm. Realizam revoadas nos meses mais quentes e úmidos do ano, normalmente ao entardecer, logo após a ocorrência de chuvas. Danificam materias que mantenham celulose (papel, papelão, forros e acabamentos de gesso, etc.), madeiras de todas as densidades (telhados, armários, embutidos, batentes, rodapés e etc). Arbustos, árvores vivas ou mortas. Penetram nas estruturas por frestas, conduítes, blocos e tijolos para chegar a fonte de alimentos.
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